Carta aos jovens psicanalistas periféricos: não desistam da psicanálise, apesar da sua cafonice.
Gabriel Baessa
http://dx.doi.org/10.5281/zenodo.14096424
Psicanálise Periférica, vol.1, n1, p.0, 2024
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Resumo
Explora a trajetória de formação de psicanalistas oriundos de territórios periféricos, evidenciando os desafios que encontram devido ao elitismo e ao dogmatismo que permeiam a profissão. Baessa aborda o conceito de "cafonice psicanalítica", referindo-se à preservação de uma postura ortodoxa e inacessível, que exclui novas perspectivas e questionamentos trazidos por psicanalistas marginalizados. No entanto, ele argumenta que a marginalidade sempre foi vital para a renovação da psicanálise, sugerindo que a entrada de novos profissionais periféricos, negros e de classes populares pode oxigenar a prática e contribuir para uma psicanálise mais inclusiva e conectada com as realidades brasileiras contemporâneas.
Publicado em:
12/11/2024